quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Conheça a Diceys com o rei! hehehehe

Se você é brasileiro e mora ou gostaria de morar em Dublin, certamente, já ouviu falar na Diceys! Toda terça o local ta recheado de gente do mundo todo e também muuuuuuuuuitos brazucas! Aproveitando a onda do "rei do camarote", conheça a Diceys com o "Rei da Diceys e os seus 10 mandamentos":



segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Eu tô voltando pra casa... Espero que não seja de vez!


O relógio marca meia noite (no momento que estou a escrever) em Dublin. Amanhã embarco de volta ao Brasil. Um ano se passou voando. E foram (são) muitas emoções: novos amigos, amores, lugares, sabores, cheiros, cores, climas, personalidades, pessoas, casas, hábitos, etc.
Se foi fácil? Sim e não. Desejei tanto viver isso que acaba sendo um pouco mais simples fazer coisas que não são tão boas. Mas não se engane: intercâmbio é algo que meche muito com seu psicológico. Se você não tiver realmente ‘a fim’ disso vai ser mais complicado viver. Fora que é muito caro também!
Aqui, vivi os melhores momentos de minha vida. Sem querer diminuir os demais. Mas o misto de emoções, nos mais variados momentos, torna o que sentimos maior do que o normal. Também sofri decepções. Tive alguns momentos ruis e de dúvida sobre “o que eu tô fazendo aqui mesmo? Vou pra casa...” Mas sem dúvida cada um desses “momentos ruins” me fez mais forte.
Agora vou viver mais uma etapa e que por um pouco de falta de sorte e um pouco de irresponsabilidade minha se tornarão mais difíceis. Me matriculei esse ano na Success College (escola aqui de Dublin) e eles estão “impedidos de conceder vistos” aqui. Tive que entrar com um processo para solicitar a minha renovação e não recebi resposta ainda (vou ao Brasil sem renovar meu visto e voltarei com ele vencido).
Também tive alguns problemas durante o ano que me afastaram das aulas por um período (precisamos de 85% de presença para renovar o visto) e isso vai complicar a minha presença em Dublin em 2014.
O que eu vou fazer? Não sei. Me matriculei em uma nova escola. Estou juntando o máximo de dinheiro que posso e agora vou esperar. No máximo volto para casa se “tudo der errado”. Espero que isso não aconteça. 1º por que um ano é pouco para se alcançar um nível realmente bom em inglês. 2º por que a minha vida vive aqui agora. Não sei se será para sempre, mas o meu coração agora bate aqui em Dublin também.
Espero poder escrever em breve um final feliz para quem acompanha a minha saga. Esse texto pode não ser dos melhores. Mas sem dúvidas foi o mais cheio de sentimentos desse blog. Torçam por mim. Obrigada!


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lista de escolas em Dublin

O tempo todo recebo e-mails e mensagens me pedindo indicação de escolas. Encontrei essa lista e vou compartilhar com vocês. Espero que ajude: Escolas de inglês em Dublin

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Maior empresa de intercâmbios na Irlanda (brasileira) fecha e deixa centenas de brasileiros no prejuízo

Uma empresa falir é normal. Acontece em todo canto... Mas o dono sumir, deixando funcionários sem receber, centenas de pessoas sem respostas e um rombo tão grande que ninguém consegue mensurar... Isso é complicado de entender. 
Na semana passada a maior empresa de intercâmbio para brasileiros (BFA Intercâmbio) fechou as portas. Um dia antes do anúncio tudo parecia normal (funcionários trabalhando, pacotes sendo fechados, promoções ativas, empresas sendo solicitadas para serviços, etc). Até que simplesmente o "dono da agência" liga e avisa que deu errado e tudo acabou. Sim, isso é estranho. Para entendermos melhor vai o link do G1.
Também aproveito para passar o link de um vídeo de um fofinho que mora aqui em Dublin e sempre passa ideias bem bacanas nos vídeos. Se você pensa em vir para a Irlanda não entra em desespero. Segura sua grana, busque informações que no fim vai dar certo. Se você foi vítima desse "golpe" te desejo sorte na busca pela recuperação da grana e sonhos. Valeu galerinha!


Respondendo dúvidas dos leitores e quem quer vir morar em Dublin


Nesse vídeo tento responder dúvidas dos leitores que entraram em contato. Espero ter respondido o que me perguntaram e que isso ajude outras pessoas.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Minha vida tem trilha sonora. Agora estou ao som da banda Kodaline

Não sei como você é... Mas eu, sou movida a música. Tudo e todo tempo tenho trilhas sonoras que me guiam. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, sempre, até que a morte nos separe. Um verdadeiro casamento entre minha vida e a música. Aqui na Irlanda tenho começado novos amores musicais. Entre tantas novas descobertas posso assumir a minha grande paixão (no momento) pela banda Kodaline.
Tudo começou  quando comecei a acompanhar o top 10 da FM 104 aqui em Dublin para pegar as letras das músicas e assim melhorar meu inglês. E foi lá no TOP 10 que conheci a banda Kodaline. Mais precisamente nos clipes:

High Hopes


All I want

Já existia uma paquera entre nós dois (eu e a banda) até que um certo dia meu namorado resolveu ajudar esse romance... Ele me levou a um evento privado de apenas 150 convidados (não era possível comprar bilhetes. Era um show apenas para convidados) promovidos pela NOKIA IRELAND.
A empresa realizou o show da banda (click aqui e veja) para gravar um clipe utilizando o novo celular NOKIA LUMIA.
Foi uma noite mágica. Ouvir a banda cantando as músicas que eu já sabia de "có e salteado" e amava, abraçada com meu amor e descobrindo que além de talentosos os meninos da banda Kodaline são super simples, lindos, agradáveis, amigáveis e super afinados. Foi lindo!
Para ficar ainda melhor esse dia especial ficou imortalizado em um clipe muito bacana onde eu e meu amor aparecemos... Vocês podem me vê em frente a banda no momento que eles chegam ao local aberto (estou de blusa vermelha bem em frente a banda).
Se apaixonem também por Kodaline e confiram o resultado do clipe onde euzinha estou presente :)



"Print" de alguns momentos que "apareço" no clipe:




Fotos da NOKIA IRELAND










segunda-feira, 29 de julho de 2013

Viagem na Europa: opção de hospedagem

Tenho encontrado muitas dicas bacanas para viagens. Vou passar a dividir todas com vocês aqui. Dessa vez a Bianca Vieira fofamente dividiu o "achado" dela no facebook e corri para dividir a dica com vocês.
Se trata do site www.airbnb.com. Nele você pode encontrar quartos em "casas de família" para alugar temporareamente, ou mesmo apartamentos e outros imóveis que normalmente não encontramos para apenas um fim de semana.
São muuuuuuuitas opções de locações aqui na Europa. Se a viagem for em grupo as pesquisas ficam ainda mais interessantes. Não perca tempo e salve logo essa dica aos prediletos do seu computador.
Boa sorte e até a próxima viagem.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dicas: O que trazer na mala para o intercâmbio?

Há muito tempo que prometi um vídeo falando o que trazer na mala. Essa dúvida perturba "11 em cada 10" intercâmbistas e sempre recebo mensagens perguntando o que trazer. Então resolvir gravar um vídeo rapidinho com algumas dicas. Espero que ajude:



ps: Vale a pena lembrar a todos de trazer remédios (já que aqui a maioria dos remédios de uso oral são vendidos apenas com receita) e tudo mais que possa precisar aqui (só ficar atento para não passar da quantidade de bagagem - mas enquanto for possível trazer, traga. Faça de tudo para não precisar gastar nem tão cedo)! ;)

Postagem que podem ajudar: O que trazer na mala para a Europa

Restituição de impostos de trabalho na Irlanda

Estava eu "passeando" por um grupo no facebook chamado "Classificados Dublin" quando dou de cara com a postagem do fofo do Leandro Guimarães que pode ajudar muita gente que vive aqui pela Irlanda. O texto explica (e mostra imagem para reforçar) como fazer para receber as taxas e impostos que o Governo retira do trabalhador aqui na Irlanda. O processo parece ser muito simples. Acompanhe:

ATENÇÃO IMPORTANTE!!

SOMENTE aos que trabalharam com registro no Tax Office.

Todos os anos muita gente não solicita ao Tax Office a devolução do imposto retido ou do imposto emergencial que É RETORNÁVEL!!

O governo somente devolve o dinheiro se o requerimento for feito com o formulário do P21, caso o contrário ele fica com o seu dinheiro!!

Pelos meus cálculos, eu receberia 37 euros, referente ao ano de 2012, mas para minha surpresa caiu 231 euros na minha conta. O meu flatmate achou que não teria nada a receber e caiu o valor de 55 euros em sua conta como devolução de imposto.

No meu primeiro ano, cheguei a receber 900 euros de retorno de tax!!

Se não houvéssemos solicitado o P21, isso ficaria para o governo!! Muita gente não faz o requerimento pois fica achando que não tem nada a receber, por preguiça ou por falta de informação!!

O que precisa para fazer o requerimento?

- Preencher o formulário do P21 (formulário abaixo) que pode ser retirado no tax office.
- Cópia do P60 referente ao ano de 2012.
- Tire a cópia do P45 (se houver algum), guarde, anexe o P45 original ao formulário preenchido.
- Jogue no box que tem na recepção do tax office (ao lado do Burger King da O'Connel st.)

Em até duas semanas você deve receber o valor depositado na sua conta, ou um cheque do Tax Office no endereço que foi informado no formulário!
Não sei qual o critério que eles usam para se depositar ou mandar cheque!

Caso você não tenha nada a receber você receberá uma correspondência de qualquer forma do Tax office!

Isso tem que ser de LEI, todo começo de ano depois do dia primeiro de Janeiro o requerimento do P21 precisa ser feito!!

A quem for começar a trabalhar este ano pela primeira vez, em 2014 aplique o P21 referente ao ano de 2013!!

Não percam essa grana que pode ser de muita ajuda.




Se você trabalha na Irlanda, não perde de entrar com esse processo sempre no início do ano (referênte ao ano anterior trabalhado).

Mais uma vez: Obrigada Leandro por sua atenção com os irmãos brasileiros. ;)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Eu acredito em sonhos

Você já teve um sonho? Daqueles que começa quando é pequeninho e crescemos com ele, sempre tentando adaptar a tudo o que vivemos... O meu sonho sempre foi ser fluente em vários idiomas. Quando criança ficava tentando imitar o sotaque das atrizes de cinema que falavam inglês. Na adolescência comecei a cantar para “decorar” músicas em inglês. Ao me tornar adulta lutei muito para conseguir vir realizar meu sonho de morar fora do país e aprender outro idioma.
Sei que para muita gente pode parecer besteira. Sei também que para muitos que possuem condições financeiras melhores que a minha e que podem tentar outra vez também pode parecer exagero. Mas chegar onde cheguei (morar fora por quase um ano), melhorar muito o meu inglês (porém não ser fluente) e ter que voltar ao Brasil por falta de grana, para mim, está sendo a coisa mais complicada que já vivi nesta vida.
Além do meu grande sonho, encontrei em Dublin um amor muito maior do que eu poderia pensar que existisse. Estou me relacionando com um irlandês há 6 meses e pelo que estamos vendo estaremos juntos por muitos e muitos anos. Mas em vez de me deixar tranquila, esse é outro ponto que me coloca a temer. Não quero que problemas financeiros destruam um relacionamento único com o que encontrei. Mas também não quero nem explorar ele e nem o deixar para ir morar no Brasil... 

Em minha vida já passei por momentos tristes, complicados, decisivos, etc. Mas agora estou pensando em largar meu sonho e um amor por falta de dinheiro. A crise na Europa dificulta muito a busca por trabalho. Unindo isso a burocracias para vistos, fica quase impossível. Se fosse possível voltar atrás eu faria várias coisas diferentes em meu intercâmbio: gastaria menos ao chegar, teria buscado uma vaga coletiva e a mais barata possível, teria aguentado mais os trabalho que consegui, começado logo como au pair, teria baixado mais a cabeça e olhado mais a diante, etc.

Agora é tarde para olhar para o passado. Mas nunca é tarde para buscar um futuro. Estou na luta. Batalhando dia a dia por um motivo de esperanças. Não sei o que devo fazer para continuar aqui em 2014. Uma coisa é certa: não quero passar a perna em ninguém e nem explorar minha família para isso. Se existe alguém que precisa resolver minha vida “esse cara sou eu”. Me desejem boa sorte e até a próxima viagem.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ponte de cordas nas ilhas Carrickarade (Irlanda do Norte)

Te convido a acompanhar neste vídeo o nosso passeio para conhecer a Ponte de cordas nas ilhas Carrickarade, condado de Antrim, na Irlanda do Norte. A ponte de cordas foi construída pelos pescadores de salmão que a usavam entre os meses de maio e setembro e tornou-se um popular ponto turístico dessa região. Ela fica em uma área afastada de Belfast e por isso o ideal é ir acompanhado por guias ou em grupos de excursão. Mas a visão vale a pena, vamos lá conhecer!


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Entre o fim e o recomeço


Dizer adeus nunca foi fácil. Ainda mais depois de se viver muito. Depois de se construir laços, amores, amizades que sabemos que serão duradouras e, especialmente, é complicado dizer adeus depois de crescermos tanto em tão pouco tempo. Acho que esse crescimento é o que nos faz sentir tão “enraizados” em terras que há pouco tempo nem faríamos tanta questão de perdurar... Para quem achava que a saudade do início da viagem que batia tão dolorosa no peito era a pior coisa: saiba que a dor da partida pode superar todos os outros sentimentos! Até porque a nossa família nunca nos deixará por mais longe que esteja. É algo que contaremos sempre. Estejamos onde estivermos.

O que nos perturba são muitas coisas: Insegurança sobre nosso futuro (já que por mais avançado que esteja o inglês, um ano é pouco para quem deseja a fluência), medo de começar um futuro tão diferente do nosso costume que nos deixa totalmente sem plano e rumo e desespero de perder as possíveis oportunidades que o “primeiro mundo” pode oferecer. Mas como diz o ditado popular: Na vida nos acostumamos com tudo. E isso também vale para as despedidas.

Primeiro estou me despedindo de amigos que marcaram minha vida e viagens. Pessoas que por mais distante que sei que vão viver, sempre terão um espaço em minha casa (seja ela onde for) e contatos virtuais para trocarmos informações e novidades. Pessoas como meus amigos Fernanda (ao meu lado na foto), Carlos e Paty (os dois últimos do lado direito) de quem já comecei a me despedir há um mês e que ainda terei outras reuniões de confraternização e despedida (tudo é desculpa para festa). Na casa onde moro também já iniciamos um novo ciclo, com chegadas e saídas. Alguns amigos também já partiram. Outro decidiram que vão ficar mais um pouco, como minha amiga-irmã Karina. A esses desejo só coisas boas e muita sorte!

Mas existe gente de quem não temos como nos despedir. Como deixar um amor? Eu ainda não sei. Quando descobrir conto a vocês. Estou procurando como resolver isso, mas não estou encontrando saída. Preciso ir ao Brasil para o casamento da minha irmã e a formatura do meu irmão (em Medicina). Mas se eu for não terei grana para voltar e fazer tudo outra vez (até porque são muitos gastos: visto, escola, aluguel, depósitos, etc). Se eu for terei que deixar aqui a pessoa que passei a minha vida toda procurando. Se eu não for temo perder um momento muito importante da vida das pessoas que mais amo e por algo “incerto”.


A vida aqui não é fácil. O trabalho pesado é pesado mesmo. Você precisa render as horas trabalhadas e pagas. Estudamos tanto para ter uma vida um pouco mais confortável e aí ter que enfrentar essa vida dura não é algo que esteja em nossos planos de futuro. Ao mesmo tempo temos muito mais conforto e qualidade de vida por conta da segurança, do clima, das viagens e tudo mais que a vida na Europa pode nos proporcionar. Como todas as outras vezes que postei aqui, acho que só quem vive isso sabe mesmo o que é o momento. Talvez nem quem viva o momento saiba (acho que ainda nem sei o que estou vivendo). Mas seja qual for o fim sei que será bom, porque se ainda não deu certo é porque ainda não chegou ao fim.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Socorro: fui furtada (roubada) fora do Brasil. E agora?!?!?!



Foi furtada ou roubada fora do seu país? Primeira coisa a dizer: tenha calma! Sua viagem ainda não acabou!
Eu fui furtada há algumas semanas (infelizmente). Tinha acabado de fazer uma viagem para a Irlanda do Norte (outro país) e guardei meu passaporte e visto na bolsa. Ao voltar fui a um pub com amigos (o lugar mais parecia um restaurante. Era vago e estávamos sentados à mesa no terceiro andar do prédio. Isso por volta das 20h). O ladrão aproveitou o momento que tirávamos uma foto para pegar a minha bolsa que estava entre a parede e eu.

Na foto vocês podem conferir o homem atrás de mim abaixado.
Estou postanto aqui esse fato não para amedrontar ninguém. Mas para alertar a todos que essas coisas acontecem sim. Mesmo na Europa. Comparado ao Brasil isso aqui é o paraíso. Mas roubos e furtos acontecem e precisamos ficar atentos para não passamos por esse péssimo momento.

Na luta pelos meus documentos perdido encontrei alguns links bem interessantes. O mais completo que achei foi o Manual do viajante onde você encontra tudo organizadamente. Muito bom mesmo. Vale a pena clicar e conferir.

Também encontrei o link irlandês lost.ie onde é possível deixar seu anúncio e também procurar informação de bolsas, carteiras e documentos encontrados.

A embaixada brasileira em Dublin também anuncia nomes dos documentos entregues lá (a pessoa tem até 90 dias para pegar pessoalmente seu documento. Depois, os documentos são enviados ao Brasil).

Além desses lugares, aqui na Irlanda, você pode procurar o POST OFFICER da Oconnel Street e a Garda (polícia local) e pedir informação sobre documento encontrados.

Os brasileiros também contam com a informação boca a boca que é rapidamente vista na comunidade do facebook: Classificados em Dublin.

A má notícia é: se não acharem sua GNIB, mesmo com o registro do furto, você deverá pagar mais 300 euros para retirar outro cartão de visto. Caso não queira, terá complicações para viagens internacionais e não conseguirá fazer nenhuma atualização do seu cadastro na imigração.

A garda na Irlanda realmente trabalha. Após 3 dias do furto que sofri fui encaminhada para um investigador que conseguiu identificar o ladrão. Mas, infelizmente, ele ainda não foi preso. Espero que esse meu final seja mais feliz. E claro que venho aqui contar a vocês!!!

:)

terça-feira, 21 de maio de 2013

Irlanda: meu caso de amor

Foto: No jardim do Malahide Castel


Sabe quando você é criança e sua mãe, tias e conhecidos mais velhos dizem “estude menino (a) ou você vai se arrepender depois”, ou quando você acaba o seu primeiro namorinho e sempre tem aquele que fala “vai passar. Um dia você vai rir desse momento”... Com o intercâmbio a sensação é parecida: só vivendo para entender. Por mais que se tente explicar o que é viver fora de seu país, se arriscar sozinha a desbravar o mundo, só quem vive essa experiência pode de verdade saber o real sentido desse momento. Sem contar que cada coração sente de maneiras e intensidades diferentes os momentos vividos.

Foto: Pub dentro da maior universidade do país - Trinity
Mas acredito que todos os intercambistas pensam igual em um ponto: vale muito a pena essa experiência. Em meu coração sinto como se esse momento que estou vivendo em Dublin fosse um divisor de águas em minha vida. Como se depois daqui fosse realmente possível começar uma vida: carreira, amores, família, etc. Costumo dizer que o aprendizado é tanto que o inglês é secundário diante de tantos ensinamentos. E se você também planeja vir para cá, vou tentar descrever um pouco do que acredito ser a Irlanda após seis meses de “relacionamento”.
Foto: Pode-se achar de tudo um pouco em brechó
Aqui todo dia é fim de semana, mas também é dia de estudar e aprender. Esse é o lugar onde o vento te conduz e te fala como deve se vestir. Todas as calçadas por onde ando são passarelas de estilistas excêntricos, e em algumas outras podemos encontrar verdadeiros palcos de talentos invejáveis (e dos mais variados). Posso acompanhar aqui todas as estações do ano e da moda. Também posso comprar de tudo um pouco, até coisinhas e roupas que foram da vovó (tudo que vier a sua cabeça você encontra em brechó).
Foto: Na Irlanda todo dia é carnaval 
A Irlanda é a Pasárgada dos brasileiros, mas do chão jorra batata e cerveja. Para os irlandeses tudo é festa, especialmente se o dia fizer sol. Pela estrada a fora você irá bem, sozinha ou acompanhada, nos mais lindos bosques que sua visão já conseguiu conhecer. Minha vida em Dublin é sempre quente, mesmo quando a temperatura é negativa. O céu Irlandês se emociona todo dia com a beleza que se mostra aqui... É tanta água que nem precisa pagar conta da água residencial. Uma cidade linda, cheia de lugares interessantes para conhecer e com facilidades incríveis para ser apresentada.
Meu plano no momento é desbravar toda a Irlanda. A parte Norte já conheço melhor que muito irlandês (Incluindo a Irlanda do Norte) e também boa porcentagem de pontos turísticos da capital irlandesa. Agora meu destino é a parte central e sul do país. Quero conhecer cada ponto desse lugar literalmente mágico. Quero descobrir novidades sobre lendas e tradição também. Estou apaixonada pela Irlanda e acredito que o amor é correspondido e a recíproca é verdadeira. Ainda não sei quanto tempo ficarei por aqui. Mas uma coisa é certa: depois de conhecer a Irlanda, ela irá com você para onde quer que você vá.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Coisas que só achamos em Dublin


Aprenda a ser só e nunca mais se sentirá sozinha



Esses dias me surpreendi falando para duas amigas uma frase que me veio a cabeça no momento que consolava elas: “aprenda a ser só e nunca mais se sentirá sozinha”. Realmente acredito nisso. O problema é como aprender a ser só? Acho que essa vivência fora do país nos ensina muito isso. Na verdade o que menos aprendemos fora é outro idioma. Aprendemos bem mais a ser tolerantes, a calar, a respeitar, a conviver com as diferenças e acho que por mais dolorido que seja, no fim, isso é bom!
A cultura diferente, a pressão financeira (para quem tem pouca grana) e a própria solidão são probleminhas que em nosso coração são multiplicados por 10. A soma resulta numa confusão de sentimentos que só falta matar o pobre do nosso coração. A boa notícia é que os amigos, amores e felicidades também são multiplicados. Imagina como seria sua reação ao saber que vai trabalhar todo fim de semana lavando pratos... Aqui a sua reação é de alegria total, chegando a chorar e abraçar os amigos de tanta emoção... Muito doido isso, né?

Quando cheguei em terras estrangeiras me prometi não me acostumar e vivenciar uma verdadeira “lua de mel” com meu novo lar para sempre. No início pensei que “tiraria isso de letra”. Mas na realidade não é algo tão simples. Mas acho que estou tentando. Quando me vejo triste ou desanimada olho ao meu redor e vejo o quanto estou sendo privilegiada em poder acompanhar coisas tão lindas e diferentes tão de perto. Quando paro para observar isso fico tão certa do caminho que escolhi que até penso em ficar aqui para sempre.


Verdade seja dita, acho que por mais habituados que possamos nos sentir, um ser criado em outro país nunca se sentirá verdadeiramente parte de outro. Posso estar errada. Minha sensação pode ser prematura. Mas pelo que andei conversando com os amigos que moram há 7, 8, 10, 20 anos fora do Brasil: “o que se sente é que nem sou mais daqui e nem mais de lá, sou um ser sem chão e, às vezes, isso é confuso”.

Mas algo é certo: não importa onde estamos, precisamos é ser feliz! Então se você é intercâmbista ou gostaria de ser, aprenda a dar valor a cada amanhecer, a cada novo prédio ou rua visto. Saia de casa todos os dias. Durma menos. Viva mais. Esse momento é sempre único. Não desperdice sua vida e saúde com algo que não o faça alguém melhor ou mais feliz. Boa viagem. Nos acompanhe também no blog: http://viverserfelizeviajar.blogspot.ie/

sábado, 4 de maio de 2013

Ideias que podem ser reaproveitadas

Viver ser feliz e viajar todo domingo no Jornal Gazeta do Oeste: http://www.gazetadooeste.com.br/edicao.php?data=2013-04-28 página virtual 17.

Ao chegarmos ao continente europeu percebemos rápido que a idade faz sim a diferença. Aqui na Europa, ao contrário do que muitos pensam, também há problemas de logística da administração pública, corrupção, pessoas não bem intencionadas, etc. Mas realmente, se comparado ao padrão brasileiro, se tornam bem pequenas. Quase inexistente. Mas o que podemos perceber é que os muitos anos já vividos construíram uma realidade de base muito mais sólida do que a que estamos acostumados na América do Norte. Percebemos aqui que desde a arquitetura, costumes, moda, tudo é fruto de anos de experiências vividas.
Se comparado aos 500 anos do Brasil, podemos chamar nossa pátria de adolescente diante da Europa. Por um lado isso é bom. Estamos crescendo, construindo um futuro que poderá ser muito bom. Somos cheios de vida e esperança no futuro. Por outro, não é tão agradável, pois ainda somos imaturos para conquistarmos o que realmente desejamos. Ao conversar com amigas brasileiras que também estão em intercâmbio aqui na Irlanda, falávamos sobre o futuro do Brasil. Algumas diziam acreditar em um futuro melhor. Já outras, mais pessimistas em relação ao futuro do nosso país. Mas concordamos todas em um ponto: as reais melhorias serão colhidas por gerações futuras.
Sem dúvidas, esse momento de globalização também está modificando o Brasil e os Brasileiros. Aqueles que estão viajando para outros países estão levando e trazendo cultura. Cada uma dessas pessoas, as redes sociais conectadas pelo mundo todo, tudo modifica nossa forma de comportamento e pensamento. Uma boa prova disso é a discussão do casamento gay (até poucos anos impensável). Esse é um assunto em alta no mundo todo.
O que me anima é que ainda temos muitos brasileiros bem intencionados. Brasileiros que acreditam na educação. Pessoas que investem uma vida toda para se qualificar. Esses trarão de diversos lugares do mundo coisas boas para inspirar outros mais. E sempre há muito o que conhecer (especialmente sobre nós, sobre nossa cultura e país). A cada lugar novo que conheço, cada música ouvida, jornal, revista ou livro lido, tudo vira vontade de construir algo parecido ou melhor em meu país.
E acho que assim é o coração de todo brasileiro. Por mais que possamos saber o quanto é complicado modificar o mundo (mesmo que só a nossa parte). Dentro de nossos corações sempre viverá aquela vontade doida de ter um lugar melhor para viver. Pois na vida nada mais importa do que ser feliz. E ninguém é feliz só. Vamos fazer a nossa parte já que o futuro é de todos.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Recomeçando meu intercâmbio

Página virtual 14 do Jornal Gazeta do Oeste: http://www.gazetadooeste.com.br/edicao.php?data=2013-04-21


Não é segredo para ninguém a minha profissão, minha formação e meu “estilo de vida” quando morava em Mossoró. Mesmo não sendo rica, sempre pude usufruir de uma vida confortável (apoio da minha família, casa e carro próprio, festas, roupas, etc). A realidade que estou vivendo em Dublin (Irlanda) é algo totalmente diferente. Aqui não tenho parentes, são raros os conterrâneos, trabalho em “subemprego”,  não tenho mais meu carro e hoje conto como transporte apenas meus pés (uma vez ou outra o ônibus) e bicicleta. 
Quando chegamos em novas terras nos sentimos totalmente livres nos primeiros momentos e acreditando que aquele é apenas o primeiro porto de muitas viagens. Mas não demora muito para “cair a ficha” e perceber que morar fora e viver em Euros (para quem ganha em reais) é muito complicado. Tudo que antes parecia ao alcance das mãos passa a se tornar algo um pouco mais longe. Viagens, compras e tudo mais são planos para um segundo momento.
Estou trabalhando na Irlanda, mas apenas 12h por semana. Esse dinheiro é a quantidade que preciso para viver. Então, só posso gastar apenas com o que seja relativo a estudar, ter um teto e comer. “Nada mais”. E ninguém vive feliz sem esse “tudo mais”. Por isso resolvi modificar tudo. Morava em um quarto com cama de casal só para mim. Agora estou numa casa com mais 5 pessoas e divido meu quarto com mais três. Entre elas uma outra Mayara, uma Nayara (isso que chamo destino) e uma linda coreana chamada Hanna. Além delas, temos mais dois meninos na mesma casa em um outro quarto.
Acabei meu namoro que já fazia 3 meses, comprei uma bicicleta (agora quase não pego ônibus – só faço andar a pé e de bicicleta) e também comecei uma dieta (agora só como frutas, verduras e coisas saudáveis. Nada de pão e frituras). Agora eu pergunto junto com você: porque tantas mudanças? Acho que no intercâmbio o que menos aprendemos é o outro idioma. Aprendemos muito sobre relacionamento, nos conhecemos melhor, aprendemos a dar valor ao que mais importa na vida  - em especial a nossa casa e nossa família.
Acho que recomecei novamente meu intercâmbio e a minha vida. Mudanças chegaram e foram bem vindas. Espero que venham ainda mais. Se você tiver o sonho ou objetivo de estudar fora se disponha a mudar muito e/ou tenha muito (ponha bastante intensidade nesse muito) dinheiro para bancar isso. Vejo mudanças em mim todos os dias. A cada amanhecer aqui vejo o mundo com olhos menos preconceituoso e cada dia mais estou me desapegando a coisas que antes me pareciam imprescindíveis para minha vida. E se é para recomeçar: que seja logo e para mudar tudo – pois só não muda aquilo que não vive. Viva, mude para melhor. 



Um mundo melhor e um sofá para chamar de seu em cada canto do mundo



Se você é aventureiro (e até quem não é) já sonhou em viajar o mundo todo. Em sonhos viajamos o mundo, mas também, buscamos fazer novos amigos que pensam como nós. Imaginem conseguir realizar isso tudo e ainda "descolar" hospedagem ou alimentação de graça! Bom demais, né? Isso é possível e real. Estou falando do grupo mundialmente conhecido como CouchSurfing. De acordo com informações do wikipedia.org, o “Projecto CouchSurfing” (CS) é um serviço de hospitalidade com base na Internet que em 2012 atingiu a marca de 1 milhão de membros em mais 180 países e territórios.

Participar da criação de um mundo melhor, procurar ligar pessoas e lugares internacionalmente, criar trocas educacionais, fomentar consciência coletiva, espalhar a tolerância e o entendimento cultural são alguns dos objetivos do grupo. Além de possibilitar um sofá disponível em diversas partes do mundo, claro! Mas como fazer isso tudo viajando? Fácil. O grupo não se resume só a viagens. Existe encontros reais e também momentos onde eles trocam informações virtualmente. Formam verdadeiramente uma comunidade. Se você estuda outro idioma, possivelmente, encontrará amigos da comunidade para conversar no Skype também. Esse é o espírito dos integrantes!

“O CouchSurfing não é mobília, não é encontrar alojamento gratuito por todo o mundo; é estabelecer ligações por todo o planeta. Fazemos o mundo um lugar melhor abrindo as nossas portas, os nossos corações e as nossas vidas. Abrimos as nossas mentes e damos as boas vindas à sabedoria que a troca cultural oferece. Criamos ligações profundas e significativas que cruzam oceanos, continentes e culturas. O CouchSurfing quer mudar não só a maneira como viajamos mas também a maneira como nos relacionamos com o mundo!", assim que os organizadores descrevem a comunidade.

O grupo foi iniciado em 1999, por Casey Fenton, ao registrar o domínio couchsurfing.com. Hoje, 14 anos depois, podemos dizer que o movimento está consolidado. Sem dúvidas a Europa é a região de mais facilidade e opções de viagens. Mas o grupo atua também na América Latina e do Norte, Continente Africano e Asiático. Se você se interessou pelo tema, busca no google e no facebook “couchsurfing” que você pode finalmente encontrar os amigos que sempre procurou e achava que nunca teria oportunidade.
Sou cadastrada, mas não sou atuante. Ainda. Conheço algumas pessoas que tiveram a oportunidade de passar a virada do ano em viagens internacionais junto ao grupo. Elas me falaram muito bem da experiência. Me interessei pela a ideia. Espero em breve participar de algum movimento e quem sabe voltar a escrever sobre isso para vocês. Se tiver informações ou experiências que deseje relatar, vão ao viverserfelizeviajar.blogspot.ie/ e deixem sua opinião ou dúvida. Até a próxima viagem.


domingo, 31 de março de 2013

Vivendo a ideia de “super-mercado”

Leia também todo domingo no Jornal Gazeta do Oeste: http://www.gazetadooeste.com.br/edicao.php?data=2013-03-31 (página virtual 14).



Quando eu ainda morava em Mossoró, residia sozinha e era responsável por todos os afazeres de uma “dona de casa”. Entre eles, a temida “ida ao supermercado”. No Brasil, seja em Mossoró ou em outro lugar, não conseguimos fazer muita coisa no supermercado com R$ 50 reais. Já aqui, no Reino Unido, encontramos algumas empresas que comercializam produtos de alta qualidade a preços bem acessíveis. Não sei se isso acontece em toda Europa. Acho que não. Mas isso faz a alegria de quem mora “pelas bandas de cá”.

Entre as empresas mais famosas temos: Tesco, Lidl, Aldi e Iceland. Para ter uma ideia, fazendo as compras nesses lugares de produtos de melhores preços, conseguimos com R$ 50,00 fazer compras para uso de uma semana. Com 50 euros é provável que possamos comer o mês inteirinho e com qualidade. Lá encontramos de tudo um pouco: higiene, cesta básica, frios, frutas, verduras, pães, biscoitos, chocolares e até móveis e eletroeletrônicos.


Acredito que esse fator, aliado as diversas possibilidades de transporte público, seja responsável pela permanência de muitos brasileiros no Reino Unido. Somos muitos aqui. Ouvimos português o tempo todo e em todo lugar. Gente que chegou há 7 anos, 4 anos ou 4 meses (como eu). Muitos desses ainda sem saber se vão ou se ficam. A saudade da família, o calor brasileiro (físico e humano), a cultura, a valorização de sua etnia e muitos outros fatores te convidam a voltar para casa. Mas, a possibilidade de crescimento e de qualidade de vida, te impede disso.

Quando eu ainda morava em minha querida Mossoró, tinha que “visitar mainha por volta de meio dia”, todos os dias, ou o dinheiro não dava para pagar as contas no fim do mês. E desde universitária eu já ganhava como graduada. Aqui, trabalhando meio expediente, de segunda a quinta-feira, e como faxineira, tenho um padrão de vida melhor.
Se penso em ficar aqui para sempre? Hoje sim. Não por conta de dinheiro. Tenho outros motivos que hoje me prendem aqui (pode fazer hummmm nessa hora). Mas na hora que penso em viver para sempre longe de todas as minhas referências o coração bate forte. Não é fácil. Me deixa até triste. Fora do Brasil não se valoriza o estrangeiro, como nós fazemos. É exatamente o contrário. Primeiro eles. Eles precisam de tratamento prioritário e ter sempre mais possibilidades. Depois o resto. É mais ou menos assim. Posso dizer uma coisa hoje: não há lugar melhor que a nossa casa.

terça-feira, 26 de março de 2013

Como faço para trabalhar na Europa?

http://www.gazetadooeste.com.br/edicao.php?data=2013-03-24 página virtual número 15


Desde o meu primeiro texto publicado no Jornal Gazeta do Oeste, tenho recebido perguntas sobre trabalho na Europa. Como são? Como faço pra conseguir? É fácil? Precisa falar inglês? Então resolvi falar um pouco mais sobre isso hoje e ajudar essas pessoas a tirar suas dúvidas. Primeira coisa que precisa saber é: para viajar a turismo para a Europa Brasileiro não precisa de visto e o “brazuca” pode passear por até 3 meses sem problemas. Depois de saber disso, vamos falar de outras duas possibilidades de visto: de estudante e de trabalho.

O visto de trabalho é um processo que deve ser iniciado pela empresa contratante. Ele é muito difícil. Primeiro por ser ‘expensive’ (caro), depois porque a sua permanência fica diretamente ligada a aquele emprego. As empresas só partem para esse tipo de visto em casos de extrema necessidade. 

Já o visto de estudante tem validade de um ano. Em cada país da Europa existem procedimentos diferentes. Em alguns, o estudante pode trabalhar, em outros não. Em outros lugares pode trabalhar, mas só poucas horas. Aqui na Irlanda o estudante pode trabalhar 20h por semana no período de aula e 40h por semana nas férias. Nossos cursos são organizados para terem 6 meses de aula e seis meses de férias.

        Trabalhar é possível aqui. Mas neste momento não recomendaria a viagem para quem tem apenas esse foco: trabalhar. O que você vai ganhar aqui como “faxineiro”, sem dúvidas será uma boa recompensa em relação ao que ganha no Brasil e pode até pagar as suas despesas. Mas não será mais que isso. E todo ano precisa renovar e pagar mais. E o investimento para isso é bastante alto. Acredito que essa possibilidade de trabalho seja algo que ajude apenas pessoas que querem estudar o inglês e não tem possibilidade de ter um ‘paitrocinador’. Ou até aqueles intercâmbistas que os pais pagam os custos e ele trabalha para conseguir viajar e comprar mais aqui. Aos demais, não recomendo.

Primeiro porque trabalho esta bem difícil na Europa toda. Para ter uma ideia, antes da crise, se pagava normalmente em Dublin uma média de 15 euros a hora. Hoje pagam 8.65 na maior parte dos estabelecimentos. Empresas que tinham 2 ou 3 funcionários para atuar em uma área, hoje estão com apenas uma pessoa para fazer todo o serviço. Conheço muita gente voltando para o Brasil por não conseguir emprego ou porque já “tirou” o que tinha de tirar aqui e voltou ao seu país de origem para faturar em reais. Sem contar que os cargos ‘melhorzinhos’ sempre dão preferência a europeus ou quem tem visto permanente.

Nos tempos de hoje, qualquer pessoa de classe média, que tenha finanças organizadas consegue realizar o sonho de viver fora do seu país. Viajar nunca foi tão fácil para os brasileiros. E se você se apaixonar por um europeu, também há a possibilidade de receber um passaporte. Após dois anos morando junto a um namorado (a) que seja europeu é possível entrar com um processo para conseguir a cidadania europeia. Se casar, o processo corre mais veloz. Esses processos são válidos para casais hétero e homossexuais. Com esse passaporte você passa a ter quase todos os direitos de um Europeu. Vira cidadão daqui.



Se você sonha em morar um tempo fora. Estudar. Trabalhar. Aproveita e procura mais informações na internet. Nela não temos fronteiras e informação nunca é demais. Se tiver dúvidas podem acessar também o meu blog viverserfelizeviajar.blogspot.ie/ e deixar seu comentário ou enviar e-mail para viverserfelizeviajar@gmail.com. Toda semana vou tentar abordar um assunto de interesse de todos. Fiquem bem e até a próxima viagem.

sábado, 23 de março de 2013

Cruzeiro: uma opção!

Não gosto muito de ter que falar o nome da empresa. Mas não vejo outro jeito de fazer isso!
Mas quero deixar claro que não recebi nada para fazer essa publicação!!!

Queria falar sobre cruzeiros. Primeiro mostrar um vídeo que vai te deixar com água na boca (eu fiquei):


Estou realmente pensando no caso de embarcar em uma viagem dessas. Primeiro por ser diferente. Depois por ser o melhor custo-benefício que existe! No valor da rota já é incluso alimentação e hospedagem (você dorme no navio). Com isso é possível você saber quanto vai gastar durante a viagem e não se preocupar em ficar comprando passagens para as diversas rotas... 

Um cruzeiro desses, saindo de Dublin, percorrendo 3 diferentes países da Europa e em seguida indo para o Brasil, passando por Salvador, RJ e SP, sai por menos de 400 euros por pessoa. Os quartos são muito bons. Dentro do navio são apresentados show´s, tem piscina, academia e uma infinidade de opções para os dias em alto mar!

Só precisa ter muito cuidado com os objetos que desejar comprar ou trazer como bagagem. É sempre bom entrar em contato com a agência para deixar tudo acertadinho, pois não pode transportar vidros. E as agências informam que pode transportar quantos quilos de bagagem quiser sem pagar nada extra (diferente de avião e outros meios de transporte que possuem limite de peso), mas não explicam bem essa parte dos vidros.

Ainda não sei explicar bem como isso funciona. Mas estou me informando e assim que tiver mais dados repasso aqui no blog. Também existe cruzeiro Brasil/Dublin!

Encontrem mais informações sobre o assunto em: http://www.royalcaribbean.ie/ ou https://www.facebook.com/groups/259105747446792/?fref=ts

Dicas importantes que eu gostaria de ter gravado!

Eu amo You Tube (quem me conhece sabe disso)! Por isso sempre acabo achando vídeos bem interessantes. Encontrei o canal do ThiagoCupollillo (https://www.facebook.com/ThiagoCupollillo) e ele me pareceu uma pessoa bem coerente (às vezes irônico. Gosto também disso). Gostaria de compartilhar com vocês as dicas dele sobre intercâmbio também aqui na Irlanda:

Esse vídeo é sobre a vida nossa de cada dia. A imagem é ruim, mas o conteúdo vale a pena!


Esse outro é sobre compras aqui. Aqui em Dublin conseguimos comer com muita qualidade gastando pouquíssimo. Assistam ao vídeo e quando estiver aqui peça para algum amigo brasileiro o acompanhar nas primeiras compras. Isso pode salvar seu dinheiro!

sábado, 16 de março de 2013

Não basta dizer e saber que é bom... É preciso mostrar!



Vemos arte na Europa por todos os lados que se possa olhar. Centenas de prédios aqui são mais antigos que a nossa nação. As vitrines de lojas com nítidas influencias de movimentos artísticos e extremamente convidativas, como também, nas ruas e calçadas da cidade, apresentações de todas as naturezas. Em Dublin, o “palco” principal da cidade é a rua. Artistas se cadastram para se apresentar nas calçadas da Grafton Street e comprovar o seu talento. Não basta dizer que é bom. É preciso mostrar!


Em uma de minhas “andanças” por aqui, conheci a banda Keywest (facebook.com/Keywestonline). Apesar de jovem, o grupo possui uma carreira bastante invejável. Mais de 25 mil “curtidas” na página do facebook, turnês internacionais, apresentações na mídia, contato com grandes gravadoras internacionais, etc. Mesmo assim, continuam tocando na rua! Segundo eles, essa é uma oportunidade de conseguir dinheiro para as viagens, vender os CD´s, mostrar o talento e “sobreviver” de música.


Há muito tempo que vinha pensando sobre a importância da arte viver verdadeiramente da arte. Coisa que no Brasil, em especial em Mossoró, sabemos que é algo difícil de imaginar. Para qualquer projeto artístico cultural que possamos pensar é necessário a participação de patrocínio da iniciativa privada para “bancar”. Acho que os patrocínios ajudam, mas precisamos de um formato melhor para o incentivo verdadeiro a arte. Nossos talentos estão se perdendo por falta de opções e dificuldade de se qualificar.

Na Europa, os jovens entram em contato com as manifestações artísticas ainda na barriga da mãe. São tantas apresentações, uma facilidade extrema de acesso a escolas de arte e música, que fica impossível não se “entender” e saber fazer parte dessa movimentação artística. Vemos jovens que se conheceram na escola e se uniram para construírem uma carreira artística invejável que, muitas vezes, eles acreditam ser apenas um hobby.  

Não sei se apresentar-se na rua é a melhor saída para os nossos artistas. Mas sei que conheci no Brasil talentos de alto potencial que precisavam ser mais valorizados. Não é algo fácil para se resolver. Mas é necessário se pensar sobre o assunto. 



Também chamo atenção para a necessidade de amar o que se faz e suar para a conquista de uma carreira – seja lá em que área for. Nada é fácil para ninguém. Então, vamos tentar absolver o melhor das experiências externas. Para mim, só resta desejar boa sorte aos artistas e amigos que desejam viver de arte e vamos mostrar mais o nosso talento. E que um dia possamos vê a arte viver verdadeiramente de arte no Brasil.




Se você curtiu o texto e quer conhecer a banda Keywest, aproveita e confere o vídeo que gravei na Grafton Street quando vi os meninos se apresentando na rua:

vídeo com a banda Keywest na Grafton Street em Dublin



Contatos e material da banda: https://www.facebook.com/Keywestonline