Dizer adeus nunca foi fácil.
Ainda mais depois de se viver muito. Depois de se construir laços, amores,
amizades que sabemos que serão duradouras e, especialmente, é complicado dizer
adeus depois de crescermos tanto em tão pouco tempo. Acho que esse crescimento
é o que nos faz sentir tão “enraizados” em terras que há pouco tempo nem
faríamos tanta questão de perdurar... Para quem achava que a saudade do início
da viagem que batia tão dolorosa no peito era a pior coisa: saiba que a dor da
partida pode superar todos os outros sentimentos! Até porque a nossa família
nunca nos deixará por mais longe que esteja. É algo que contaremos sempre. Estejamos
onde estivermos.
O que nos perturba são muitas
coisas: Insegurança sobre nosso futuro (já que por mais avançado que esteja o
inglês, um ano é pouco para quem deseja a fluência), medo de começar um futuro tão
diferente do nosso costume que nos deixa totalmente sem plano e rumo e
desespero de perder as possíveis oportunidades que o “primeiro mundo” pode
oferecer. Mas como diz o ditado popular: Na vida nos acostumamos com tudo. E
isso também vale para as despedidas.
Primeiro estou me despedindo de
amigos que marcaram minha vida e viagens. Pessoas que por mais distante que sei
que vão viver, sempre terão um espaço em minha casa (seja ela onde for) e
contatos virtuais para trocarmos informações e novidades. Pessoas como meus amigos Fernanda (ao meu lado na foto), Carlos e Paty (os dois últimos do lado direito) de quem já comecei a me despedir há um mês e que ainda terei
outras reuniões de confraternização e despedida (tudo é desculpa para festa). Na
casa onde moro também já iniciamos um novo ciclo, com chegadas e saídas. Alguns
amigos também já partiram. Outro decidiram que vão ficar mais um pouco, como
minha amiga-irmã Karina. A esses desejo só coisas boas e muita sorte!
Mas existe gente de quem não
temos como nos despedir. Como deixar um amor? Eu ainda não sei. Quando
descobrir conto a vocês. Estou procurando como resolver isso, mas não estou
encontrando saída. Preciso ir ao Brasil para o casamento da minha irmã e a
formatura do meu irmão (em Medicina). Mas se eu for não terei grana para voltar
e fazer tudo outra vez (até porque são muitos gastos: visto, escola, aluguel,
depósitos, etc). Se eu for terei que deixar aqui a pessoa que passei a minha
vida toda procurando. Se eu não for temo perder um momento muito importante da
vida das pessoas que mais amo e por algo “incerto”.
A vida aqui não é fácil. O
trabalho pesado é pesado mesmo. Você precisa render as horas trabalhadas e
pagas. Estudamos tanto para ter uma vida um pouco mais confortável e aí ter que
enfrentar essa vida dura não é algo que esteja em nossos planos de futuro. Ao mesmo
tempo temos muito mais conforto e qualidade de vida por conta da segurança, do
clima, das viagens e tudo mais que a vida na Europa pode nos proporcionar. Como
todas as outras vezes que postei aqui, acho que só quem vive isso sabe mesmo o
que é o momento. Talvez nem quem viva o momento saiba (acho que ainda nem sei o
que estou vivendo). Mas seja qual for o fim sei que será bom, porque se ainda
não deu certo é porque ainda não chegou ao fim.
Olá.. estou querendo fazer um intercambio, pesquisei uma agencia mim ccobraram 14 mil reas sem as passagem o que vc achar já que vc tem experiencia...
ResponderExcluirMeu email é acary15@hotmail.com
Angelo estou por fora de valores por conta do euro que ta muito alto... Vai pesquisando direto com as escolas. Procura saber exatamente o que esse pacote te oferece e depois procura em todos os lugares o valor que eles dão... Eu fechei o meu curso só (sem agência). ;)
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